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Entenda a influência da saúde mental na fibromialgia

A fibromialgia é uma doença crônica que tem como principal sintoma dores por todo o corpo. As causas podem ser muitas, mas as mais conhecidas são de fundo emocional, ambiental ou até hereditário.

A doença atinge principalmente mulheres com idade entre 30 e 55 anos, sendo 90% das diagnosticadas com a doença, mas homens, crianças e idosos também podem apresentar a condição. Atualmente, cerca de 2,5% da população mundial sofre com a fibromialgia, segundo Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Causas

As causas da doença são multifatoriais. O diagnóstico tem influência hereditária, emocional e ambiental.

Os principais sintomas da fibromialgia são: dor muscular difusa crônica associada a fadiga, depressão e distúrbio do sono, mas outros sintomas podem vir associados, como a enxaqueca, síndrome do cólon irritável, parestesias, zumbido e vertigem.

Como o emocional influencia?

A psicóloga da Audimed Saúde, Natássia Santos, destaca que por se tratar de uma doença com dor crônica e diagnosticada clinicamente, a fibromialgia pode ser relacionada também como doença psicossomática acarretando alterações de humor como: irritabilidade e tristeza, distorções de pensamentos pela descredibilização da sua dor frequente e permanente, indisposição diária limitando a sociabilidade e excluindo a pessoa dos grupos de trabalho ou confraternizações. “Estes fatores podem desencadear para uma ansiedade ou depressão. Assim como, há estudos que a fibromialgia pode ser o conjunto de sintomas de uma depressão”, diz .

Tratamentos

Santos explica que os tratamentos devem ser orientados com a equipe multiprofissional, aliados com medicalização com antidepressivos, anticonvulsivos, analgésicos entre outros.

“Neuroestimulação e treinamentos cerebrais com terapias especificas para o controle da dor que incluem: acupuntura, mindfuness (meditação guiada para o redirecionamento do foco de atenção) e atividades físicas principalmente as de alongamento são bem indicadas”, orienta a psicóloga.

Ajuda psicológica

Natássia explica que a ajuda profissional é essencial no tratamento. “A terapia cognitiva comportamental tem ajudado bastante na ressignificação dos pensamentos distorcidos que propiciam o desencadeamento da ansiedade e depressão, na compreensão dos fenômenos da doença e promovendo a promoção da qualidade de vida para o indivíduo”.

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