Manaus

Escola da rede estadual realiza atividades para conscientizar estudantes sobre cyberbullying

Com o objetivo de oferecer orientações, conscientizar e sensibilizar professores e alunos sobre os prejuízos psicológicos, sociais e pedagógicos ocasionados pelo cyberbullying, a Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Maria de Lourdes Rodrigues Arruda, localizada no bairro Alvorada II, zona centro-oeste de Manaus, deu início a realização de palestras sobre cyberbullying na escola.

A iniciativa busca publicizar tanto a Lei nº 13.185/2015, norma federal que instituiu o programa de combate à intimidação sistemática (bullying), quanto a recém-sancionada Lei nº 5.826, legislação estadual que trata de ações de enfrentamento ao cyberbullying nas escolas públicas do Amazonas. A lei foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 22 de março.

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Educação e Desporto, iniciou as ações que ocorrerão no decorrer do ano pela EETI. O evento contou com a participação de 120 estudantes, do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental, presentes, e contou com vídeos explicativos e motivacionais.

Representantes da organização juvenil Help também realizaram palestras, conversas e atividades sobre casos de bullying no evento, além de tratar de temas como depressão e traumas ocasionados pelo ato.

A gestora Cássia Melo diz que está agradecida pelo apoio dado pela secretaria em conscientizar sobre esse tema. Ela também reforça como a conversação e o debate são importantes para os alunos.

“Começamos o ano letivo com dificuldades em relação ao bullying, então estamos tendo esse apoio e isso auxilia muito nas vidas dos pais e alunos. Com a palestra, os estudantes podem se sensibilizar e saber ainda mais sobre o assunto, além de aprender sobre o que isso pode causar em outros colegas e em si mesmo”, diz a gestora.

A estudante Gabrielly Pereira, de 14 anos, comenta que já sofreu cyberbullying e se fechou por conta disso, mas afirma que agora sabe da importância de falar sobre, de ter conversas e pedir ajuda a alguém. Ela também diz que fez um cartaz contra o bullying, como os demais colegas, para mostrar na palestra.

“As pessoas já falaram coisas ruins sobre mim, então eu ficava com muito medo e ficava quieta, mas com palestras como essa eu pude ver como isso é errado e é importante falar sobre. Eu fiz esse desenho para mostrar visualmente como uma pessoa pode se sentir ouvindo coisas ruins e assim, outras pessoas possam aprender vendo”, comenta a aluna.

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