Publicadas as diretrizes de programa que incentiva iniciação esportiva
O Ministério da Cidadania publicou hoje (15), no Diário Oficial da União (DOU), as diretrizes do programa Vem Ser!, que visa proporcionar o desenvolvimento integral de alunos de 8 a 17 anos, através do esporte.
A Portaria nº 749 traz as diretrizes do programa e entrará em vigor no dia 2 de março. O objetivo “é oportunizar o acesso de crianças e adolescentes à iniciação esportiva de qualidade, prioritariamente daqueles que se encontram em áreas de vulnerabilidade social e que preferencialmente estejam matriculados na rede pública de ensino”.
O programa poderá ser realizado em escolas ou espaços comunitários, públicos ou privados, no contraturno ou como complemento das atividades escolares.
“Esse programa abrange múltiplos cenários com essa atividade virtuosa que é o esporte. O esporte simboliza para todos nós superação, mas envolve outros valores e propicia o desenvolvimento social e a qualidade de vida”, afirmou o ministro da Cidadania, João Roma.
De acordo com o Ministério da Cidadania, os núcleos esportivos do Vem Ser! são projetados para 100 crianças e adolescentes em cada centro, com 25 alunos por turma. São quatro horas semanais (16 horas/aula por mês) para cada grupo.
Os núcleos são viabilizados por parcerias entre a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) da Secretaria Especial do Esporte e governos estaduais, municipais e Distrito Federal, além de instituições públicas federais de ensino e Organizações da Sociedade Civil (OSC), com apoio de recursos financeiros próprios do Ministério da Cidadania ou por meio de emendas parlamentares.
A Organização Pan Americana da Saúde (Opas) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam uma média de 60 minutos de atividade aeróbica de moderada a vigorosa por dia para crianças e adolescentes e apontam que 81% deles não atingem essa meta no Brasil.
“É mais alarmante ainda para as meninas, pois 89% não atingem essa quantidade de minutos por dia. A faixa dos meninos também é bem alta, 78%, aqui no Brasil. Entendemos que é na escola que podemos começar a fazer essa transformação. É na escola onde podemos promover o acesso de crianças e adolescentes ao esporte”, apontou a secretária nacional da Snelis, Fabíola Molina.