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PÍER FLUTUANTE DO GRUPO CHIBATÃO MOVIMENTA A ECONOMIA DO AMAZONAS

Em 2024, a implantação do píer flutuante provisório do Grupo Chibatão em Itacoatiara tem feito a diferença na economia do estado. Com pouco mais de dois meses de operação 28 navios já foram recebidos, movimentando cerca de 34 mil contêineres. Graças a isso, de acordo com informações da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), até outubro, o Amazonas alcançou US$ 13,7 bilhões em importações, superando o total de 2023, que foi de US$ 12,6 bilhões.

A previsão é de que o estado atinja US$ 16 bilhões até o fim do ano, tornando 2024 o ano recorde para as importações dos últimos sete anos. “Esse resultado demonstra a importância estratégica do nosso píer flutuante para a logística do Amazonas. Em pouco mais de dois meses, conseguimos agilizar operações e oferecer uma infraestrutura que atende à crescente demanda do setor, contribuindo diretamente para o recorde histórico nas importações do estado. Estamos comprometidos em continuar impulsionando a economia local com soluções inovadoras e eficientes,” afirmou Jhony Fidelis, diretor-executivo do Grupo Chibatão.

Segundo o titular da Sedecti, Serafim Corrêa, a divulgação dos números de importação constatou que os portos temporários em Itacoatiara fizeram a diferença em favor da economia amazonense, mantendo-a aquecida e em funcionamento, mesmo em períodos críticos.

“Para que se tenha uma ideia, no mês de outubro do ano passado, quando Manaus ficou sem receber navios durante todo o mês, entraram cerca de 604 milhões de dólares. Este ano, no mesmo período, entraram 1.378 bilhões de dólares, portanto mais de 700 milhões em relação ao ano anterior. Isso fez uma diferença enorme, a economia não parou. E este ano nós teremos importações em torno de 16 bilhões de dólares, que talvez seja o maior número da nossa história”, destaca Corrêa.

Estrutura – A instalação, implementada como resposta à histórica estiagem de 2024, opera 24 horas há quase dois meses, assegurando o abastecimento de Manaus e mitigando os impactos econômicos e sociais da crise hídrica na região.

“A missão do Grupo Chibatão de evitar um desabastecimento crítico em Manaus demonstra nosso compromisso com o estado e o legado de nosso fundador, senhor Passarão”, destacou a gestão corporativa do grupo: Erisvanha Ramos, Jéssica Oliveira, Isabele Oliveira e Jhony Fidelis. A iniciativa teve início no começo do ano, quando previsões indicaram que 2024 poderia trazer uma estiagem ainda mais severa que a de 2023. Em resposta, o Grupo Chibatão, antecipando-se aos desafios logísticos, desenvolveu o projeto do píer flutuante que demonstrou ser uma solução logística de emergência, o projeto foi possível graças à colaboração de entidades como a Marinha do Brasil, Superintendência de Outorgas (SOG/ANTAQ), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Suframa, DNIT, Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (CIEAM), Receita Federal, e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti-AM). A Marinha, por exemplo, emitiu autorização para a instalação da estrutura, reconhecendo a importância da iniciativa para o abastecimento e segurança da navegação na região.

Com 277,5 metros de extensão, o píer foi projetado, permitindo que o transporte de mercadorias continue fluindo, mesmo com a redução dos níveis dos rios. “A estrutura faz parte de um plano logístico que visa minimizar os impactos da estiagem na economia do Amazonas, assegurando o abastecimento da Zona Franca de Manaus e do comércio local”, complementou Fidelis.

Com cerca de 110 profissionais em Itacoatiara, aliada em sinergia com a estrutura do Porto Chibatão em Manaus, o Píer Provisório tem atuado para garantir o fluxo logístico da Região.

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