Sedurb e Unicef discutem fortalecimento de parcerias no Amazonas
A reunião com a agência da ONU abrangeu projetos com foco nas crianças e adolescentes, além de saneamento básico
O secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, engenheiro civil Marcellus Campêlo, recebeu, nesta sexta-feira (16/06), a chefe do escritório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Débora Nandja. A reunião tratou sobre o fortalecimento das parcerias que a organização internacional mantém com o Governo do Amazonas.
O Amazonas é um dos 18 Estados adeptos do Selo Unicef, estratégia para fortalecer as políticas públicas municipais ligadas à infância, além de manter parcerias na área de saneamento básico e mudanças climáticas, como o projeto Água Boa, da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama), órgão vinculado à Sedurb.
De acordo com Marcellus Campêlo, os projetos desenvolvidos pela Unicef no Estado estão diretamente relacionados com a agenda da Sedurb. E, também, com o trabalho executado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), órgão vinculado à secretaria. “As agendas que já vêm sendo trabalhadas em nível de Estado, poderão ser unificadas”, disse ele.
“As políticas e metas da Unicef convergem com o que nós já executamos aqui. Portanto, recebemos essa proposta de fortalecimento das ações com muita alegria. A parceria com a Unicef vai render muitos frutos, tenho certeza”, declarou o secretário.
Para a chefe do escritório local da Unicef em Manaus, Débora Nadja, a aproximação com a Sedurb é estratégica, uma vez que o órgão está diretamente ligado a ações de desenvolvimento humano na capital e no interior. Entre os projetos que podem ser fortalecidos no Amazonas, segundo ela, além do Selo Unicef, estão o Água Boa e a Campanha de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, no interior, além do Agenda Cidade, em Manaus.
“Eu penso que temos muitas coisas em comum, não apenas toda essa questão do desenvolvimento local das populações e das comunidades, mas também a agenda climática, as questões de gênero e de como esse desenvolvimento urbano vai afetar as crianças e os adolescentes”, observou Débora Nadja.