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Carnaval de Manaus 2023: Prefeitura promove combate ao trabalho infantil com o ‘Bloco da Proteção’

Após dois dias levando a campanha “Combate à Exploração do Trabalho Infantil nas Ruas de Manaus” aos desfiles de Carnaval da capital, por meio de abordagens sociais e de fiscalização, a Prefeitura de Manaus participou da folia, neste sábado, 18/2, com o “Bloco da Proteção”, mobilizado pela Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc).

Com o objetivo de sensibilizar os foliões presentes, sobre a importância de não financiar a exploração infantil nas sinaleiras da cidade. A ação levou servidores de todos os setores da secretaria e de outros parceiros da campanha a participarem da abertura do desfile das escolas de samba do bloco de acesso especial, realizado no sambódromo de Manaus, zona Centro-Oeste.

De acordo com a gerente do Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil (Peti), Geszimar da Silva, a iniciativa também é uma forma de mostrar para a população o trabalho em equipe por trás da campanha e de toda a rede de proteção social da capital amazonense.

“infelizmente ainda temos um índice muito grande de crianças em situação de trabalho infantil, crianças que estão todos os dias nas sinaleiras em situação de mendicância. É uma luta de anos em que tentamos alcançar um resultado concreto, mas que hoje acredito que, com o atual plano de ação e o trabalho realizado por todos nesta campanha, nós conseguiremos, sim, alcançar nosso objetivo de minimizar ou até quem sabe erradicar o trabalho infantil na nossa cidade”, concluiu. 

Além dos servidores da Semasc, participaram do bloco, servidores do Conselho Tutelar, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil do Amazonas (Fepeti-AM), além da Coordenadoria de Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Amazonas, e representantes de Organizações da Sociedade Civil (OSCs).

“Nosso trabalho em época de Carnaval é bem intenso no que diz respeito à garantia de direitos e segurança de crianças e adolescentes, especialmente no sambódromo. Hoje participamos dessa ação com muita alegria por poder descer a avenida junto à campanha, podendo trabalhar ainda mais o combate só trabalho infantil”, destacou o coordenador-geral do Conselho Tutelar, Manoel Júnior.

Gerente de Liquidação e Contabilidade da Semasc, a contadora Carla Freire, destacou a importância da participação de todos na campanha, independentemente da área de atuação na secretaria e na sociedade em geral.

“É muito importante que todos nós estejamos juntos nesta ação contra o trabalho infantil, porque apesar de eu, por exemplo, ser do setor financeiro, todos nós trabalhamos com proteção social de alguma forma e precisamos levar o nome da assistência social aonde for necessário”, concluiu.

Campanha e parceiros

Lançada oficialmente no dia 15/2, a campanha de Combate à Exploração do Trabalho Infantil nas Ruas de Manaus tem o objetivo de prevenir e erradicar a incidência de crianças em situação de mendicância nos semáforos de Manaus por meio de ações integradas e intersetoriais.

Com mais de 20 parceiros, entre outras secretarias e entidades do Estado e da sociedade civil, essa é a maior campanha já desenvolvida pela Prefeitura de Manaus para o combate ao trabalho infantil.

São parceiros: a Secretaria Municipal de Educação (Semed), Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi), Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Conselho Tutelar, Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalho do Adolescente no Amazonas (Fepeti-AM), Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas (SSP-AM), Ministério Público do Trabalho (MPT-AM), Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Secretaria de Estado de Saúde (SES), Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ-AM), Agência da ONU para Refugiados (Acnur), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Amazonas Shopping e representantes de Organizações da Sociedade Civil (OSCs).

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