PL de Roberto Cidade incentiva o aprimoramento e a inclusão de pessoas com deficiência no ambiente escolar
Propor iniciativas que promovam melhorias e adequações na área educacional em todo o estado do Amazonas é uma das prioridades do mandato do deputado estadual Roberto Cidade (UB). Entre as medidas defendidas pelo parlamentar está a instituição do Selo “Escola Amiga da Educação Inclusiva”.
A iniciativa, fruto do Projeto de Lei (PL) nº 372, visa incentivar as escolas públicas e privadas do Amazonas a adotarem medidas para implantação de um sistema educacional inclusivo de pessoas com deficiência, em todos os níveis de ensino, com a adoção de currículos, técnicas, recursos educativos e organização específicos para atender as necessidades dos estudantes com deficiência.
“Precisamos preparar as escolas, os educadores, todo o corpo técnico e os alunos para receber as pessoas com deficiência. Esse deve ser um compromisso de todos. No mundo atual, com tudo o que já aprendemos sobre as potencialidades das pessoas com deficiência, é imprescindível que tenhamos um novo olhar sobre essa questão e que possamos indicar caminhos para termos espaços mais justos, mais inclusivos”, afirmou o deputado.
O PL que institui o Selo “Escola Amiga da Educação Inclusiva” prevê a formação de gestores, educadores e demais profissionais da escola para a educação sob a perspectiva inclusiva, com a adequação arquitetônica dos prédios escolares e a utilização de recursos educacionais voltados à acessibilidade, tais como materiais didáticos e paradidáticos em Braile, áudio e Língua Brasileira de Sinais (Libras), laptops com sintetizador de voz e softwares para comunicação, entre outros.
“É necessário readequar a matriz curricular, com a inserção de disciplina que trate sobre a temática das pessoas com deficiência. Que os espaços educacionais tenham tradutores, intérpretes e outros profissionais de apoio, que auxiliem na comunicação, alimentação, higiene e locomoção dos estudantes com deficiência. É preciso que haja também programas de educação física adaptados para o atendimento de alunos com deficiência. Nossa proposta é criar mecanismos e incentivar que o sistema educacional como um todo seja inclusivo. Nossas crianças, jovens e adultos com deficiência precisam desse olhar diferenciado”, finalizou