Presidente Figueiredo terá o hospital mais moderno do interior do Amazonas
Novo Hospital Municipal Eraldo Neves Falcão, com maternidade, centro cirúrgico e Unidade de Terapia Intensiva, será construído na modalidade de Parceria, Público, Privada (PPP)
A prefeitura de Presidente Figueiredo deu ponta o pé inicial para construção do novo hospital municipal, nesta segunda-feira (24/10). O projeto do novo Hospital Municipal Eraldo Neves Falcão, com estrutura ampla e moderna, maternidade, centro cirúrgico, leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta e NeoNatal e centro de diagnóstico de imagem, foi referendado em audiência pública e será construído na modalidade de Parceria, Público, Privada (PPP).
“Escolhemos essa modalidade por conta agilidade na execução da obra e da viabilidade econômica e financeira que ela proporciona. Vamos receber a obra pronta e começar a pagar, de forma parcelada, tendo assegurado os recursos para custeio da unidade hospitalar. Ter esse novo hospitalar funcionando é uma questão de urgência, por isso, deste que assumimos a gestão, iniciamos as tratativas para tornar esse sonho da nossa população, uma realidade, o mais rápido possível”, explicou a prefeita Patrícia Lopes.
De acordo com a prefeita, vencida a etapa da audiência pública, pré-requisito na modalidade PPP, o próximo passo será a realização do processo licitatório, então, conhecida a empresa vencedora, a obra será iniciada de imediato. A expetativa da prefeita é de que a construção do novo hospital comece no início de 2023 e que seja entregue ainda no mesmo ano.
O novo Hospital Municipal Eraldo Neves Falcão será construído área já reservada pela prefeitura, na avenida Onça Pintada, no bairro Galo da Serra, um dos mais novos e populosos do município, ainda em fase de expansão.
“O município cresce para aquela região, então, decidimos implantar o novo complexo hospitalar lá”, disse Patrícia Lopes, informando que o atual prédio do hospital municipal será demolido e na área, será implantado um projeto de expansão do Parque do Urubuí, um dos mais frequentados pontos turísticos do município.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Mariane Abreu, com o novo hospital funcionando, haverá uma redução considerável dos casos de transferência de pacientes para tratamento médico, exames e cirurgias na capital.
“Teremos um hospital resolutivo, que trará mais qualidade na assistência de alta complexidade prestada no município, que passará a ser referência, no interior do estado, em cirurgias eletivas, como cirurgias ortopédicas e ginecológicas, equipado com tomógrafos, mamógrafos, entre outros, que vão nos ajudar a atender a parte especializada, fazendo com que muitos dos nossos munícipes não precisem mais gastar seus recursos para ir em busca de tratamento em Manaus, porque esses serviços serão disponibilizados aqui no nosso município”, destaca.
Audiência Pública
Participaram da audiência pública que validou a Parceria Público-Privada para construção, manutenção e gestão do Hospital Municipal de Presidente Figueiredo, além da prefeita Patrícia Lopes, do vice-prefeito Anderson Leal, a secretaria municipal de saúde, Mariane Abreu e o secretário municipal de Planejamento, Marden Eufrásio e, representando o Ministério Público do Estado do Amazonas, a promotora Karla Cristina da Silva Sousa.
O presidente da Câmara de Presidente Figueiredo, vereador Marcos Nascimento, foi o representante oficial do Legislativo Municipal, mas também participaram das discussões, os vereadores Ronaldo Macarrão, Haroldo Bittar, Thales Pacheco, Tharlison Barros, Assis Arruda e Raimundinho Vidraceiro.
Também estiveram presentes, o secretário executivo adjunto da Regionalização Assistencial do Interior da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Aurimar Simões da Tavares e, representando o Ministério da Saúde, esteve presente a chefe de Serviço de Apoio Institucional no Amazonas, Ester Mourão Corrêa.
A sociedade figueiredense esteve representada pela presidente do Conselho Municipal de Saúde, Maria de Fatima Couto, o padre Marco Antônio Cardoso da Silva, representando a Igreja Católica, lideranças de classes, comunitários e dezenas de cidadãos que fizeram questão de participar das discussões.