Com usinas instaladas, rede pública de saúde do Amazonas passa a contar com mais 13,9 mil metros cúbicos/dia de oxigênio medicinal
A geração diária independente de oxigênio medicinal no Amazonas foi ampliada para 13.920 metros cúbicos, com a entrada em operação, nos últimos dois dias, de mais quatro miniusinas produtoras de O2. No total, 26 equipamentos já foram instalados pelo Governo do Amazonas, através da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), com o acompanhamento de técnicos das fabricantes.
Passaram a contar com o reforço das usinas as seguintes unidades hospitalares: Fundação Cecon, Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado, Hospital Regional de Tefé e o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto – esta última é considerada a de maior capacidade entre as 26 instaladas recentemente e que já estão em funcionamento.
No caso do HPS 28 de Agosto, o equipamento foi implantado através de cooperação entre Seinfra, Amazonas Energia e a fornecedora de gases medicinais White Martins, a qual cedeu a usina, que tem capacidade para produzir 2.400 metros cúbicos de oxigênio ao dia.
De acordo com o titular da Seinfra, Carlos Henrique Lima, estão programadas dentro do Plano de Contingência, estabelecido através de cooperação entre os Governos do Estado e Federal para o combate à pandemia da Covid-19, a implantação de 73 miniusinas na capital e no interior, sendo que 30 delas estão em fase final de aquisição pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-AM).
As 73 miniusinas devem produzir, juntas, 34.752 metros cúbicos do insumo, diariamente. A meta é levar autossuficiência em produção às localidades mais afastadas de Manaus.
A estratégia foi traçada após detectada a escassez do produto na região, decorrente do aumento no número de hospitalizações no mês de janeiro, de pacientes acometidos pelo novo coronavírus. Com o crescimento de pacientes em busca de tratamento especializado na rede, o consumo passou de, em média, 30 mil metros cúbicos, para 86 mil metros cúbicos.
Ele explica que as usinas estão sendo instaladas em tempo recorde de dois a cinco dias, permitindo a ampliação da oferta de oxigenioterapia na rede SUS (Sistema Único de Saúde) e, ainda, a abertura de novos leitos clínicos e de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Os equipamentos que chegaram ao estado até agora, partiram de fontes diversas. Entre elas, estão doações de movimentos sociais, aquisições do Ministério da Saúde, além da White Martins.
Além das unidades já mencionadas, contam com miniusinas para a geração de O2 as seguintes unidades hospitalares: Hospital Regional de Itacoatiara (1), Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo (1), Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV – 1), Hospital de Campanha Delphina Aziz (2), Fundação do Coração Francisca Mendes (1), Hospital e Pronto Socorro João Lúcio (1), Maternidade Azilda Marreiros (1), Hospital Regional de Parintins (2), Hospital de Maués (2) , SPA da Redenção (1), Hospital de Campanha de Manacapuru, (1), Instituto da Criança do Amazonas (Icam – 1), Hospital de Campanha Nilton Lins (1), Hospital Regional de Coari (1), Hospital Regional de Humaitá (1), Upa Tabatinga (1) e Hospital Adventista de Manaus (2). Apenas este último faz parte da rede privada.